A Importância da Gestão de Pessoas no Ambiente Organizacional

A princípio, por princípio a Psicologia é o estudo científico dos processos
mentais e do comportamento do ser humano e as suas interações consonantes com os ambientes físico e social. Seu precípuo objetivo, além de diversos outros inafastáveis, é diagnosticar, conjecturar e tratar de distúrbios emocionais e de doenças mentais.
Em princípio, a ciência supracitada procura descrever sensações, emoções,
pensamentos, percepções e outros estados motivadores do comportamento humano. Para isso, o psicólogo, profissional da Psicologia, utiliza-se de métodos capazes de analisar os fenômenos comportamentais (behavioristas) e psíquicos dos pacientes. Os comportamentos dos animais, por outro lado, são estudados pela Etologia.
Grande parcela das inquirições em Psicologia são realizadas através do método observacional, sendo a observação sistemática a mais aplicada. Esta prática delimita-se pelas condições do que se pretende observar de forma avaliativa. Em alguns casos, por exemplo, a observação é ocasional, isto é, não é regida por planejamento.
De acordo com a etimologia, com o estudo da origem e história das palavras, o vocábulo Psicologia provém dos termos gregos psico – alma ou atividade mental – e logia – estudo. Assim sendo, Psicologia significa estudo da atividade mental.
Além da acepção etimológica, segundo o psicólogo austríaco H. Rohracher,
Psicologia é a ciência que investiga os processos e estados conscientes, assim como as suas origens e repercussões. Esta definição aduz a complexidade de abranger em um só bojo todos os fenômenos psíquicos, relativizados com o que ocorre nos âmbitos mental e comportamental de uma pessoa.
Destarte, a Psicologia, assim como outras ciências, não é homogênea, ou seja, não tem um discurso uniforme para ser seguido, ou uma verdade única para desvelar os fenômenos que versa. Ela desabrochou como disciplina da Filosofia e se instituiu como ciência nos laboratórios de Fisiologia (conhecimento da natureza ou estudo dos
funcionamentos).
Dentre suas ramificações, a Psicologia possui uma área de extrema significância para o ambiente organizacional, a psicologia do trabalho. Consubstanciada às organizações, a Psicologia, em sinergia com outras áreas correlatas, como a Administração, a Filosofia e a Sociologia, cria um fragmento espacial de atuação designado por Gestão de Pessoas.
Para os estudiosos da ciência comportamental, a psicologia do trabalho visa
promover, nos ambientes organizacionais, condições de trabalho nas quais as pessoas sintam-se bem ou obstinadamente motivadas para prosseguir.
No âmbito da satisfação, por encontrar razões insignes para implementar seus ofícios, o indivíduo preenche suas bandas profissional e pessoal de forma plena, tornando-se muito mais produtivo em relação ao seu estado inicial, desprovido de satisfação.
Atente-se: A qualidade da vida profissional é o reflexo da qualidade da vida pessoal, haja vista que o ser humano não tem duas vidas para governar. Lembre-se: Ocupar-se não é produzir.
Para a esfera organizacional, as pessoas que labutam em empresas devem ser vistas como parceiras, como parte integrante da própria empresa, então o respeito, os ensejos e os desejos de crescimento ininterrupto e os novos desafios devem ser desenvolvidos e geridos grupalmente. Não se esqueça disto: As pessoas têm de ser humildes perante as outras, mas não se devem aplicar a subserviência (servilismo) diante de todos.
Portanto, é ínclito que a gestão de pessoas não se remedeia de uma tarefa plácida, pois as pessoas têm suas resistências, individualidades e costumes singulares. Não é sempre factível ressignificar o cenário adverso coletivo em cenário singularmente satisfatório, porquanto a conjuntura do ambiente organizacional necessita de envolvimento grupal para que essas diferenças sejam harmoniosamente compatibilizadas.

Eng.º Esp. Nycholas Nahes Colombo Duarte.